quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Benfica - Vitória de Guimarães: mais e menos
Missão cumprida! Mais três pontos
rumo ao objectivo título.
Apesar da vitória, o Benfica fez
um jogo cinzento, que foi iluminado a espaços pelo brilhantismo de Markovic e algumas arrancadas de Rodrigo.
Um Vitória de Guimarães muito bem
posicionado dificultou muito a tarefa à turma da Luz e só um momento de
inspiração dos dois atletas supra identificados logrou alterar o marcador que
teimava em não avançar.
No geral, o Benfica foi melhor
que o Guimarães, tendo causado muito mais perigo junto da baliza adversária,
mas é também um facto que a equipa da cidade berço causou mais embaraços
defensivos ao Benfica que todos os seus últimos adversários, o que se pode
verificar, por exemplo, pelo número de remates. Espero que o bom posicionamento
do Guimarães se mantenha, pelo menos, mais uma jornada, pois, se assim for, não
estou a ver o porto a passar incólume pelas terras de D. Afonso Henriques.
O momento do golo é absolutamente
mágico e premiou uma exibição fulgurante do sérvio do Benfica, que foi, claramente,
o melhor em campo ontem.
Uma última nota para o regresso
de Salvio ao relvado da Luz: o
argentino faz muita falta ao Benfica e a presença dele servirá para aumentar o
leque de opções nas alas; contudo, ontem notou-se a falta de ritmo de jogo; não
sei até que ponto não seria produtivo fazer Salvio rodar 1 ou 2 jogos na B.
Isto dito, vamos aos mais e
menos:
Markovic – pois claro; o sérvio brindou os seus adversários com
velocidade, finta e controlo de bola; é, com toda a certeza, o mais rápido jogador
da liga portuguesa com a bola nos pés, sendo que alia à velocidade um controlo
de bola brilhante e ontem foi um autêntico quebra-cabeças para o Guimarães; não
fora o árbitro ser generoso e, aos 45´, já teria arrancado a expulsão do defesa
esquerdo do Guimarães; golo mágnifico a coroar uma exibição fulgurante;
esperemos que siga o conselho do seu compatriota Matic e que se aplique nos treinos no sentido de melhorar o seu
jogo, pois precisamos bem dele;
Jardel – Sou um apreciador do futebol do brasileiro que, tantas
vezes, parece ser pouco apreciado na Luz; é um central alto, forte e,
pasmem-se, rápido! Ontem, para mim, até nem foi das melhores exibições, porque,
especialmente na primeira parte, até esteve mal num ou noutro lance e em saídas
de bola, mas merece o destaque pela raça e capacidade de sofrimento, ao fazer
os 90´do jogo depois de ter sido atingido na cabeça e isto sem nenhum receio nas
bolas aéreas ou nos confrontos com o poderoso Mazoou.
Rodrigo – mais um jogo em alta rotação e sempre a espreitar o
perigo; pena que tenha desperdiçado algumas ocasiões de golo; esteve brilhante
nas assistências para o golo de Markovic e no falhanço de Lima perto do final.
R. Amorim – foram poucos os minutos em campo, mas a sua entrada
significou logo maior clarividência no miolo;
Enzo – sou o primeiro a elogiar o argentino, mas ontem não foi o
seu jogo; estranhamente preso de movimentos, errou muitos passes e complicou em
determinadas situações; houve também lances em que podia arriscar o passe de
rotura, para os colegas que se desmarcavam pelas costas do autocarro vimaranense,
mas optou sempre por guardar mais a bola; melhorou com a entrada de Amorim;
Sílvio – não é que tenha sido uma má exibição, porque não foi, mas
tenho sempre a sensação que Sílvio acaba por jogar melhor à esquerda; esteve
uns furos abaixo do que fez contra o PAOK.
Sulejmani – ontem teve a oportunidade de desafiar a titularidade de
Gaitán, mas não conseguiu fazê-lo; parece-me algo pesado, o que não ajuda na
hora de arrancar após a finta; demasiado complicativo em alguns momentos de
finalização de que dispôs.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Benfica - Vitória de Guimarães: prognóstico do onze titular em noite de afirmação do líder?
Hoje é o dia em que podemos – e devemos
– dar um salto decisivo rumo ao título! O 2.º classificado sucumbiu, em casa,
perante o Estoril e cabe-nos aproveitar o deslize e consolidar o domínio
evidente que temos vindo a demonstrar desde o início do campeonato, com
especial destaque a partir de Janeiro.
Neste campeonato, à semelhança de
outros, o Benfica não arrancou bem. A derrota com o Marítimo na jornada
inaugural fazia prever mais uma época de desalento para os adeptos do Benfica.
Todavia, e na verdade, o Benfica foi subindo paulatinamente de produção e
percebeu-se que só por via “artificial” é que o puxavam para baixo na
classificação (por exemplo, no jogo com o Sporting em Alvalade, onde sofremos
um golo em fora-de-jogo e ficou um penalti por assinalar; no jogo contra o
Belenenses, em que sofremos outro golo em fora-de-jogo e ficou outro penalti
por assinalar; no jogo com o Arouca, em que fica um penalti claro por marcar; e
até no próprio jogo com o Marítimo, onde fica um penalti por assinalar sobre
Lima). Independentemente dos erros de arbitragem, o que é certo é que o Benfica
ia subindo de produção e, em sentido inverso, o porto ia mantendo o seu ritmo
baixo, que lhe trazia algumas vitórias, no entanto, sem convencer e, noutras
ocasiões, até beneficiando de alguma ajuda externa (como com Paços de Ferreira,
Guimarães). Na Europa, onde não podem contar com grandes ajudas, cedo se
percebeu a “verdura” da equipa do porto, que não se classificou num grupo
bastante acessível….bem como se está a ver agora as dificuldades perante uma
equipa do terceiro escalão europeu…
Ou seja, percebeu-se que apenas
de forma artificial o campeonato andava “disputado” entre as duas equipas, mas
tudo pode mudar hoje, porque, em caso de vitória, o Benfica cavará um fosso de
7 pontos para o porto que, em condições normais, será difícil de recuperar.
No entanto, não canto já vitória,
até porque já vivi o suficiente para saber como estas coisas funcionam e não
tenho a mínima dúvida que o Benfica terá
de jogar contra tudo e todos no que resta deste campeonato e só uma equipa
forte e absolutamente focada conseguirá ultrapassar todos os obstáculos e tudo
o que aí vem.
Um conselho: foco máximo no
campeonato, sem se importar com Taças da Liga, UEFAS e outras balelas… é jogar
SEMPRE na máxima força para o campeonato e, nas outras competições, caberá
fazer rodar a equipa. Não caiam no erro de outros anos. Quem tudo quer, tudo perde e o Benfica não se pode dar ao luxo de
perder mais um campeonato que pode ficar hoje na sua mão: seria o fim da linha
para JJ e, muito provavelmente, para Vieira. O Benfica tem um plantel vasto o
suficiente para entrar noutras competições – que não o campeonato – com uma
equipa de “suplentes” que, certamente, não envergonhará os seus pergaminhos e
se JJ for eficiente na rotação da equipa – como foi com o PAOK -, até poderemos
chegar bem longe nas outras competições.
Importa também não perder de
vista o sporting que, se apenas falássemos de futebol jogado, sem tricas e
outras coisas, é, para mim, um oponente mais valioso que o porto neste momento
e que importará ter em conta.
Isto dito, vamos ao onze que me
parece mais provável para o embate de logo:
Carrega Benfica, rumo à glória!
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Paços de Ferreira - Benfica: mais e menos
Tal como se previa, a vitória no
terreno do paços não foi fácil e só um Benfica vestido com o fato-macaco
conseguiu trazer os 3 pontos.
São já sobejamente conhecidas as
dificuldades que o paços coloca às
equipas grandes, especialmente nos jogos a realizar na Mata Real. O terreno
mais curto que o habitual, coloca dificuldades às equipas que precisam de espaço
para desenvolver o seu futebol e o jogo de ontem não foi excepção a esta regra.
A juntar a esse factor, tivemos um paços de “marcha-atrás”, com quase toda a
equipa atrás da linha da bola e um terreno muito pesado e difícil de se jogar.
Com todas estas condicionantes,
só um Benfica lutador e de mangas arregaçadas podia levar de vencida a equipa
dos castores, Benfica esse que só apareceu na 2ª parte. Durante o primeiro
tempo, o Benfica nunca conseguiu encontrar o antídoto para o autocarro
pacense, bem estacionado num terreno enlameado e que cedia à velocidade das
investidas do Benfica. Markovic e Rodrigo perdiam bolas sucessivamente, Lima
mal tocava na bola e Gaitán e R. Amorim estavam com muita dificuldade a criar
jogo.
Foi na segunda metade que o
Benfica entrou mais rápido e determinado e onde ficaram bem patentes as
debilidades pacenses: em poucos minutos o Benfica criou mais perigo à baliza
dos castores do que em toda a primeira parte. Num canto rapidamente marcado,
Amorim descobriu Garay solto na área para fazer o primeiro. Foi este o momento
de capital importância no jogo, pois obrigou o autocarro pacense a arrancar do
estacionamento e a deixar a defesa mais destapada. E é exactamente nesse
contexto que surge o segundo golo do Benfica, numa das (até aí) raras
oportunidades de Markovic explorar a sua velocidade. Neste aspecto, há que
destacar JJ que, minutos antes, preferiu tirar Gaitán (que até estava mais em
jogo) a Markovic, talvez acreditando que este pudesse beneficiar do espaço que
a defesa do paços ia agora cedendo. Ponto final no jogo, que depois se arrastou
até ao fim, com o Benfica a controlar as operações.
Isto dito, vamos aos mais e
menos:
Garay – eu talvez andasse em falta com os centrais do Benfica,
porque não os tenho destacado nos últimos jogos, sendo que, como é evidente,
têm estado em grande forma, não permitindo quase golos sofridos (nem sequer
grandes jogadas de perigo na nossa baliza); o argentino fez mais um jogo ao seu
nível; inteligente no lance do 0-1, soube aparecer em zona de finalização muito
antes do posicionamento defensivo do paços, lance esse que viria a mostrar-se
decisivo na mudança de paradigma do jogo até então;
R. Amorim – unanimemente considerado o man the match pela imprensa, parece-me justo esse reconhecimento,
seja pelo trabalho defensivo, seja pela assistência no primeiro golo, seja pela
recuperação de bola no segundo; não é um Enzo, mas ontem supriu bem a sua
falta;
Luisão – o capitão esteve, uma vez mais, intransponível. Uma
muralha que os avançados do paços nunca conseguiram ultrapassar; merece o
destaque pela sucessão de bons jogos que tem vindo a efectuar;
Markovic – esteve apagado quase toda a primeira parte: errático,
não segurava uma bola, não engatava um drible…mas, na única oportunidade que
teve para mostrar o seu futebol, arrancou para a baliza como uma seta e
finalizou a contar...afinal, no futebol, o que conta são os golos.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Paços de Ferreira - Benfica: prognóstico do onze
4-4-2, sem truques! Não há que enganar!
Depois da importante vitória contra o sporting, temos que dar sequência à boa série de resultados, sendo que o jogo de hoje vai ser de grande dificuldade, não se enganem! O Paços pode estar mal, mas vai dar o que tem e o que não tem para ganhar ao Benfica. Ademais, trata-se de um estádio tradicionalmente difícil para o Benfica, pelas dimensões e pela forma aguerrida como jogam os castores em casa.
Quanto ao onze, penso que não deverão existir grandes mexidas face ao jogo pretérito, com excepção da forçada saída de Enzo, que deverá ser substituído por Amorim, o seu substituto natural no plantel do Benfica. A falta de Enzo vai exigir mais de Gaitán, Markovic e Rodrigo na criação de jogo. Cardozo deverá estar guardado para uma fase mais avançada do jogo.
Será preciso estar atento a Bebé, que será a grande ameaça do Paços.
Carrega Benfica!!
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Benfica - Sporting: mais e menos
Vendaval ontem na Luz!!
Mas o vendaval foi só de futebol
ofensivo do Benfica, porque o clima resolveu dar tréguas.
O Benfica terá feito o melhor
jogo desta época. Dinâmico, rápido e autoritário, a turma da Luz entrou com
vontade de vencer e encostou, desde cedo, o leão às cordas. As situações de
perigo sucederam-se até ao momento do (já merecido) 1-0, por Gaitán, após
excelente cruzamento de Maxi e recuperação de bola de Feja. Rodrigo andava
endiabrado e muito dava que fazer à defensiva leonina.
O intervalo chegou com a clara
sensação de o resultado ser magro demais para o que se passou no campo: o
sporting, armado com dois pontas-de-lança, nem sequer fez um remate à baliza do
Benfica.
A segunda parte começou com o
sporting a querer sacudir a pressão do Benfica e a tentar inverter o rumo dos
acontecimentos, mas sempre que o Benfica acelerava, a defesa leonina tremia…e
muito! Heldon era o único a tentar remar contra os acontecimentos, enquanto
Rodrigo desperdiçava oportunidades de golo claras…
O 2-0 chegou num momento de
inspiração de Enzo e sentenciou um jogo em que fica a clara sensação que o
Benfica podia ter penalizado o Sporting com uma derrota pesada!
Isto dito, vamos aos mais e
menos:
Fejsa – uma excelente exibição do
sérvio no controlo do meio campo defensivo do Benfica; autoritário, soube
posicionar-se e roubar muitas bolas aos jogadores do Sporting e, quase sempre,
soube entregar bem a bola aos avançados do Benfica;
Enzo – um grande golo a coroar
uma fantástica exibição; foi o grande transportador de jogo do Benfica, ligando
sectores; apesar do pendor ofensivo, não descurou a missão defensiva, tendo
estado, como sempre, aguerrido em todas as disputas de bola;
Gaitán – fez o primeiro golo e,
até aí, a par de Rodrigo, era o jogador que mais agitava o ataque do Benfica;
tem pormenores técnicos brilhantes; só lhe falta ser mais consequente e
constante durante o jogo todo.
Rodrigo - está numa grande forma e deu grande vivacidade ao ataque do Benfica; pena que não tenha marcado nenhuma das boas oportunidades que dispôs.
Não me parece que, após a
exibição de ontem, se possa destacar negativamente algum jogador, mas, apesar
de tudo, achei que Markovic foi o menos inspirado do quarteto da frente, pois
não deu o melhor seguimento a alguns lances prometedores, situação essa que se
acentuou nos minutos finais da partida.
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